Se passaram 93 anos desde a Polícia de Estradas foi instituída pelo então Presidente Washigton Luiz – patrono da instituição. De lá para cá, essa polícia não para de “escrever” sua história de evolução que a torna uma instituição referência em segurança pública no Brasil. Hoje percebe-se que os blocos de autuações, anotações e máquinas de escrever de fato ficaram no passado e foram substituídos por telefones celulares e modernos sistemas de informação. A expertise policial já observada nos olhares atentos dos patrulheiros para quem trafegava pelas rodovias também evoluiu e ampliou-se com a ajuda de dezenas de pequenas lentes de monitoramento. Aquela Polícia, que lutava para ser a reconhecida Polícia Rodoviária Federal e nem imaginava ser referência em razão da excelência no cumprimento de sua nobre missão, em seu terceiro ano rumo ao centenário, caminha para um futuro ainda mais promissor com foco cada vez mais na integração com outros órgãos e, especialmente, com a sociedade.
Na atualidade, os mais de 10 mil homens e mulheres que escrevem a história da PRF têm a possibilidade de lançar mão dos mais “instintivos” e mais modernos recursos para melhor servir à sociedade, sem perder a essência do que motivou sua existência. Toda essa evolução, especialmente as relacionadas às novas tecnologias, de certo não irá abolir a comunicação gestual e os silvos de apito, que pelo avançar do calendário poderiam até ser considerados do tempo do Inspetor Antônio Félix Filho – o Turquinho – nomeado o primeiro Patrulheiro Rodoviário Federal, em 1935. Na pista, a mão que leva o apito à boca também pode ser a que manuseia o celular repleto de aplicativos e sistemas, como o PRF Móvel, ou o rádio comunicador digital.
“São 93 anos de muito trabalho e dedicação e 30 anos de independência administrativa, financeira e operacional. Dedico especial atenção para agradecer aqueles que lutaram muito por estas conquistas que propiciaram uma PRF mais forte, moderna e presente nos mais 75 mil quilômetros de rodovias federais. Tantas lutas e conquistas, só foram possíveis porque abnegados e corajosos Policiais e Servidores Administrativos conseguiram transformar sonhos em realidades”, declara o Diretor-Geral da PRF, Silvinei Vasques.
Em 93 anos, o tempo é testemunha incontestável da evolução da PRF. O investimento na modernização da frota, que inclui automóveis, motocicletas e aeronaves, acompanha os anseios da população por uma segurança pública cada vez mais efetiva. Efetividade é o que a PRF vem fortemente desenvolvendo ao longo de sua história, valorizando seu principal recurso: o pessoal. A quem diga que ser policial é vocação. Mas a PRF vai mais além nesse conceito e vem apostando no desenvolvimento do tirocínio policial por meio de capacitação. Nesse processo de qualificação da atividade policial no decorrer dos anos, os pequenos postos às margens das rodovias federais ficaram apenas em fotografias, muitas delas em preto branco, e deram espaço para as estruturadas e equipadas Unidades Operacionais – os conhecidos postos da PRF.
Os postos são abrigo para o dedicado policial em plantão, que não dificilmente ultrapassa 24h, e ponto de apoio para milhares de usuários. Condutores e passageiros que lá encontram não só diversos serviços, mas também a mão estendida do policial disposto a auxiliar para um trajeto mais seguro possível. É também nos postos PRF que, na maioria das vezes, os impactos positivos da integração com outras instituições são observados. É lá que pautas de reuniões e textos de documentos oficiais se transformam em resultados operacionais graças ao somatório de forças de PRF e de dezenas agentes dos mais diversos campos de atuação, mas que buscam um só objetivo: integrar para melhor servir.
“Agradecemos aos nossos heróis e veteranos das estradas brasileiras por tudo que fizeram pela economia, o turismo e o desenvolvimento do Brasil, além de cuidar de cada cidadão deste país continental em momentos importantes da história nacional”, ressaltou o Diretor-Geral, Silvinei Vasques, ao relembrar dos marcos da evolução da instituição ao longo do tempo.
Conectar o passado e o presente à visão de futuro será fundamental para ultrapassar os desafios rumo ao centenário que, sem dúvida, não serão poucos. Replicar as boas estratégias da evolução entre o patrulhar a Rio-Petrópolis e a promoção da segurança pública em qualquer ponto da federação. É preciso seguir garantindo um trânsito seguro, a livre mobilidade nos mais de 75 mil km de rodovias federais e reprimir de forma qualificada o crime. É tempo também de ratificar os valores que norteiam todo esse processo de evolução: transparência, respeito, integridade, profissionalismo e excelência.
“Continuaremos firmes e atentos nas estradas sempre em busca da garantia dos direitos de ir e vir e de liberdade do nosso povo, fortalecer os trabalhos de redução da violência no trânsito com a diminuição das mortes e acidentes e o combate duro e certeiro ao crime organizado, buscando paz e tranquilidade a cada família Brasileira. Agradeço aos Nobres Homens e Mulheres da Polícia Rodoviária Federal”, conclui o Diretor-Geral.
Parabéns ao Brasil pelos 93 da Polícia Rodoviária Federal!!!
Texto/Fonte: Polícia Rodoviária Federal
