Justiça concede liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno
A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno, condenado a pena de 20 anos e 9 meses de reclusão pela morte e desaparecimento do corpo da modelo Eliza Samúdio, em 2010. A decisão desta quinta-feira (12) é da juíza da Vara de Execuções Penais, Ana Paula Filgueiras, e foi divulgada neste sábado (14).
Desde 2019, o ex-atleta cumpria regime semiaberto domiciliar. A grande mudança é que, a partir da nova decisão, ele não precisa mais respeitar limitações de horário para ficar fora de casa.
No entendimento da magistrada, Bruno respeitou todas as determinações do regime semiaberto e, por isso, não havia motivos para se opor à concessão da liberdade condicional.
O Ministério Público do Rio de Janeiro tinha se manifestado contrário ao benefício e solicitou à Justiça a elaboração de exame criminológico. No entanto, a juíza Ana Paula Filgueiras indeferiu o pedido, citando a decisão que autorizou regime semiaberto para Bruno, em 2019.
Apesar do fim da limitação de horários, o ex-goleiro deve se apresentar, a cada três meses, em uma unidade do Patronato Margarino Torres, da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio, para controle da Justiça. O primeiro comparecimento deverá ocorrer 30 dias após sua efetiva libertação.
O crime
Bruno responde pelo assassinato de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento e um filho.
Eliza desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, Bruno jogava no Flamengo.
Três anos depois, a Justiça condenou o ex-goleiro a cumprir pena de 22 anos e três meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
Com informações da Agência Brasil e Lance!