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Hoje é sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Polícia Federal fecha mais de 170 empresas que operavam de maneira clandestina

Polícia Federal fecha mais de 170 empresas que operavam de maneira clandestina

Operação Segurança Legal VII aconteceu em todo o país nesta quinta-feira (17)

A Polícia Federal fechou mais de 170 empresas que operavam de maneira clandestina em todo o país, nesta quinta-feira (17). A ação foi parte da Operação Segurança Legal VII, com o objetivo de reprimir atividades de segurança privada não autorizadas.

De acordo com o balanço da operação, além de fechamento de 178 empresas, a polícia constatou diversas infrações administrativas em outras 25 empresas de segurança privada. Elas receberam notificação da Polícia Federal por meio do Auto de Constatação de Infração.

Mais de 170 empresas foram fechadas (Foto: Polícia Federal)

Durante a operação, as equipes policiais apreenderam cinco armas de fogo irregulares e efetuaram a prisão em flagrante de duas pessoas. Além disso, foram elaborados cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência e 24 Autos de Arrecadação de material.

Ao longo do país, um total de 446 policiais federais foram mobilizados para fiscalizar 461 estabelecimentos. Essas ações se basearam em planejamentos operacionais resultantes de denúncias e levantamentos prévios.

Na ação, a polícia vistoriou locais onde a ocorrência de segurança privada clandestina é mais frequente, incluindo bares, boates condomínios, supermercados e estabelecimentos comerciais em geral.

Sobre a operação

A Operação Segurança Legal VII, realizada pela Polícia Federal, visa não apenas abordar irregularidades administrativas, mas também tratar de questões sérias como a violência contra indivíduos e a violação de direitos humanos, cometidas por segurança clandestinos nos últimos anos.

446 policiais participaram da operação (Foto: Polícia Federal)

Conforme estabelecido pela Lei nº 7.102/83 e pelo Decreto nº 89.056/83, somente empresas de segurança privada devidamente autorizadas pela Polícia Federal podem oferecer esses serviços.

Dado que tal atividade é complementar à segurança pública, o controle e a fiscalização desses serviços são de extrema importância.

A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de terceiros e o patrimônio dos clientes, vez que esses “seguranças” não passam pelo controle da Polícia Federal em relação a antecedentes criminais, formação adequada e aptidão física, mental e psicológica.

Esses critérios são fundamentais, especialmente considerando que esses profissionais podem fazer uso da força física e até portar armas de fogo e outros instrumentos coercitivos.

 Empresas Fechadas por Estados

  • Acre – 4
  • Alagoas – 4
  • Amazonas – 8
  • Bahia – 15
  • Ceará – 4
  • Distrito Federal – 6
  • Espírito Santo – 10
  • Goiás – 5
  • Maranhão – 4
  • Minas Gerais – 6
  • Mato Grosso do Sul – 9
  • Pará – 3
  • Pernambuco – 9
  • Piauí – 1
  • Paraná – 13
  • Rio de Janeiro – 15
  • Rio Grande do Norte – 5
  • Rondônia – 1
  • Roraima – 1
  • Rio Grande do Sul – 7
  • Santa Catarina – 6
  • Sergipe – 2
  • São Paulo – 31
  • Tocantins – 4

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