Motorista sequestrado é deixado em Santa Bárbara d’Oeste
O caminhoneiro foi obrigado a dirigir o seu próprio caminhão e depois foi sequestrado, sendo deixado em Santa Bárbara d’Oeste.
A vítima relatou que nessa terça-feira (11) descarregou uma mercadoria em Indaiatuba-SP e, depois, acessou um aplicativo para procurar algum frete pelas mediações.
Assim, o aplicativo em questão indicou que havia uma carga em uma fábrica de tinta na cidade de Piracicaba. Ao entrar em contato com o dono da mercadoria, foi orientado sobre o local que os produtos se encontravam.
Pelo aplicativa, a rota seria pela rodovia do açúcar. Então, durante o trajeto, decidiu parar em um posto de gasolina para confirmar o trajeto e um dos frentistas disse que estava correto.
Porém, ao retornar para o caminhão, foi abordado por um homem armado, que orientou o senhor a entrar no caminhão e prosseguir viagem por aproximadamente 500 metros.
Até que o indivíduo mandou ele parar o caminhão e desembarcar, levando-o para outro veículo de cor escura, onde estavam mais três autores.
A vítima relatou também que parecia ser um Fiesta sedan na cor preta. Porém, quando embarcou no carro, colocaram um capuz em sua cabeça.
Então, a vítima foi levada para um local que parecia uma chácara ou um sítio, onde permaneceu durante três dias em cárcere privado.
Nesse tempo, levavam alimentos e água para ele, deixavam ele tomar banho e até escutou uma conversa entre os bandidos. Na conversa, relatavam que havia um caminhão na cidade de Guaira no Estado do Pará.
Além disso, o aparelho celular da vítima ficou com um dos criminosos e obrigavam ele a mandar mensagem para os clientes e familiares, tranquilizando-os.
Porém, a esposa do senhor percebeu que ele estava muito nervoso em uma ligação. Assim, decidiu fazer uma denúncia na Delegacia de Desaparecidos (DHP).
Por fim, na data de 13/08 os criminosos levaram o senhor até a rodovia SP 340, próximo a um posto de gasolina, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, deixando ele lá por volta das 22h.
Foi então que a vítima pediu ajuda aos frentistas, que emprestaram um celular para realizar a ligação para a Polícia Militar.
A vítima relatou ainda que o caminhão roubado era de sua propriedade, financiado e não possuía seguro.
Em relação aos criminosos, não soube informar mais detalhes sobre, mas se recorda de alguns apelidos como “neguin”, “nego”, “sorriso” e “bebê”.
Assim, uma viatura foi até o posto e prestou os primeiros auxílios.