Polícia Civil esclarece latrocínio de segurança da PF
Policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), através da 1ª DIG de Campinas (SP), esclareceram um crime de latrocínio que aconteceu no mês de julho de 2019.
O crime aconteceu no bairro Jardim tropical, em Campinas (SP), durante a noite, quando dois criminosos abordaram a vítima, identificada como Gilson André, que era segurança particular no prédio da Polícia Federal em Campinas.
Na época, após executarem a vítima, os bandidos levaram o veículo e uma arma .40 que Gilson tentou pegar para se defender, porém não conseguiu. O carro foi abandonado pela dupla de assaltantes alguns quarteirões do local do crime.
As investigações prosseguiram desde a época seguindo a linha de um latrocínio, mas durante as investigações passaram a verificar a possibilidade de execução. Imagens de câmeras de segurança do local foram analisadas por diversas vezes e assim foi identificado um homem que na época era menor de idade, juntamente com mais dois comparsas, um que esteve presente na ação e outro que o levou até o local.
Diversas diligências foram realizadas e as investigações foram reunindo informações precisas para o esclarecimento do caso. Com estas informações, hoje o rapaz maior de idade, encontra-se preso no CDP de Pinheiros, por roubo e tráfico de drogas, e com autorização judicial foi retirado da cadeia para prestar depoimento.
Os investigadores passaram a questionar toda a investigação feita e assim o homem acabou confessando a participação dele no crime. O rapaz ainda confessou que por ordem do crime organizado assumiu esta tarefa para executar a vítima em troca de dinheiro, uma casa e o “batismo” dentro da organização criminosa. Além disso, teria visto Gilson em um bar e e foi até o veículo dele, onde acabou indo em direção para executá-lo.
O homem detalhou que a arma dele, um revolver cal. 32, chegou a falhar por dois momentos, o que motivou a vítima a sair do veículo, porém a mesma acabou sendo alvejada na terceira tentativa, com um tiro na cabeça.
As investigações prosseguem para a identificação dos dois outros comparsas que estavam na ação com o rapaz para serem presos.