Gaeco prende um dos criminosos mais procurados do país em Valinhos
Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas (SP) prendeu um dos criminosos mais procurados do país, em Valinhos (SP), na manhã desta quarta-feira (7). O criminoso foragido desde 2005 é acusado de participar de ataques contra policiais e tentativas de roubos a bancos.
De acordo com o Gaeco, Jakson Oliveira Santos, conhecido como Dako, foi preso na residência dele, situada em um bairro nobre de Valinhos.
No local, com apoio do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), as equipes encontraram uma pistola calibre 9 mm e munições, além de roupas táticas, rádios, uma máquina de contar dinheiro e outros diversos objetos.
Após a prisão, a polícia encaminhou o criminoso procurado à delegacia de Valinhos.
Histórico criminal
Conforme informações da polícia, Dako estava entre os criminosos mais procurados do país por crimes como o mega assalto em Confresa (MT), ocorrido em abril de 2023. Durante o crime, a quadrilha usou táticas de guerrilha para dominar a cidade e praticar o roubo.
O grupo invadiu um quartel da Polícia Militar (PM), rendeu agentes e atearam fogo no prédio. Na sequência, tentou roubar uma transportadora de valores.
Após o ataque, os criminosos fugiram para uma área de mata no Tocantins, dando início a uma perseguição que deixou ao menos 15 suspeitos mortos. Um dos criminosos mortos morava em Nova Odessa (SP).
Outro crime vinculado ao suspeito é o mega assalto em Araçatuba (SP), ocorrido em agosto de 2021. Na ocasião, criminosos armados com fuzis renderam às forças de segurança da cidade e roubaram uma agência bancária com R$ 90 milhões em cédulas. Para isso, usaram explosivos, drones e reféns como escudos humanos. O modo de agir dos criminosos ficou conhecido como ‘Novo Cangaço’.
Além disso, Dako é apontado como suspeito de participar dos ataques orquestrados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em 2006. No dia 12 de maio daquele ano, ocorreu uma onda de ataques da organização criminosa contra policiais, bombeiros, ônibus e prédios públicos de São Paulo. Os nove dias de conflito com as forças de segurança resultaram na morte de 564 pessoas no estado, sendo 59 policiais.