Advogado morre baleado pela própria arma durante exame de ressonância
O advogado Leandro Mathias Novaes de 40 anos, morreu após ser baleado pela própria arma durante um exame de ressonância em São Paulo. O acidente aconteceu no dia 18 de janeiro, e após dias internada, a vítima não resistiu e morreu na tarde desta segunda-feira (6).
No dia do acidente, Novaes acompanhava a mãe durante um exame em um laboratório no bairro Jardins, na capital paulista.
De acordo com a polícia, ele entrou na sala com uma pistola, e assim que a máquina começou a funcionar, o magnetismo puxou o objeto. A arma bateu no aparelho e disparou, atingindo a região do abdômen do advogado.
A vítima foi socorrida e levada para o Hospital São Luiz, onde permaneceu internada até esta segunda-feira.
Segundo a Polícia Civil, o advogado assinou um termo de contraindicação de campo magnético para os acompanhantes.
A polícia averiguou a numeração da arma de Novaes e constatou que está registrada. O advogado também possuía autorização de porte.
O que diz o laboratório
O CURA grupo se pronunciou sobre o caso que aconteceu em seu laboratório nos Jardins, em São Paulo. O grupo afirmou que a paciente e o acompanhante receberam orientações sobre a retirada de objetos metálicos.
“Reforçamos que todos os protocolos de prevenção de acidentes foram seguidos pelo time do CURA, como é de praxe em todas as unidades”, disse em nota.
“Tanto a paciente como o acompanhante foram devidamente orientados quanto aos procedimentos para acesso à sala de exame e alertados sobre a retirada de todo e qualquer objeto metálico. Ambos assinaram termo de ciência com relação a essa orientação”, acrescentou.
Segundo o CURA, “mesmo diante dessas orientações, a arma de fogo não foi mencionada pelo acompanhante, que entrou com o objeto na sala de exame por sua decisão”.
O grupo ainda afirmou que o advogado e sua mãe estão recebendo assessoria e acompanhamento, e o laboratório está colaborando com a investigação da polícia.