Polícia recupera mais nove metralhadoras furtadas de quartel do Exército em Barueri
A Polícia Civil de Carapicuíba (SP) recuperou mais nove metralhadoras furtadas de quartel do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri (SP). A informação foi divulgada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, na madrugada deste sábado (21).
De acordo com o secretário, a polícia estava investigando a informação de que as armas seriam repassadas para outros criminosos nesta madrugada.
Os policiais civis foram até o local onde a negociação seria feita e chegaram a trocar tiros com os criminosos, disse o Secretário de Segurança. Os criminosos conseguiram fugir e ainda não foram localizados.
Os armamentos recuperados foram cinco metralhadoras ponto 50 e outras quatro de calibre 7,62. Segundo Derrite, uma equipe do Exército foi chamada e confirmou pela numeração das armas que elas faziam parte do arsenal furtado.
Oito armas apreendidas no RJ
Na quinta-feira (19), outras oito armas furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri, foram encontradas no Rio de Janeiro. A interceptação das armas ocorreu em uma ação integrada do Exército Brasileiro com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
As armas recuperadas foram quatro metralhadoras ponto 50 e outras quatro MAGs. As informações foram confirmadas pelo general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste do Exército, em entrevista.
Os policiais apreenderam os armamentos após receberem uma ligação informando a localização do armamento, que estaria dentro de um carro na Gardênia Azul, zona oeste do Rio.
A comunidade é a mesma que passou a contar com a atuação do Comando Vermelho desde o começo deste ano após uma aliança entre o tráfico e a maior milícia carioca.
Investigação do Exército
O Exército ainda investiga se as armas foram furtadas de uma só vez. Segundo o general Vieira Gama, o “lapso temporal” da investigação vai de 6 de setembro a 10 de outubro, período entre as duas inspeções, mas ainda não se sabe como elas foram levadas.
Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para investigar o sumiço dos armamentos e corre em sigilo.
O Exército informou que “todos os processos da Organização Militar estão sendo revistos”. As autoridades disseram ainda que “os militares que tinham encargos de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades”.