Proerd celebra três décadas de dedicação à prevenção contra drogas e violência
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) alcançou um marco significativo ao completar 30 anos nesta quinta-feira (30). Durante essas três décadas, policiais militares têm desempenhado um papel crucial no desenvolvimento de ações preventivas contra drogas e violência, oferecendo apoio e orientação a crianças, jovens e suas famílias em escolas públicas e privadas.
Em comemoração à data, foi realizado um congresso técnico de três dias, contando com a participação de palestrantes renomados. O evento também recebeu delegações de 12 estados, proporcionando uma troca de experiências para fortalecer ainda mais o programa.
O coronel Sanches, coordenador técnico estadual do PROERD, destaca: “As pessoas envolvidas no programa acreditam que podem fazer a diferença para a sociedade.”
Uma das protagonistas dessa missão é a cabo Adriana Lopes da Silva Ferrari, integrante da primeira turma de praças formada pelo programa em 1997. Desde então, ela se dedica à formação de novos instrutores. Emocionada por vivenciar seu último dia na Polícia Militar antes de entrar para a reserva, Adriana expressa orgulho pelo legado que deixa após 26 anos de dedicação. “Meu desejo é que as pessoas se amem mais, se respeitem mais, e que esses policiais militares continuem firmes e fortes, lutando cada vez mais por tudo o que plantamos, para que possamos continuar por mais 30 anos.”
Em 2002, o estado de São Paulo liderou a expansão do PROERD para todos os estados brasileiros, transformando-o em um programa institucional em todas as polícias militares do Brasil.
A história do PROERD remonta a 1993, com a formação da primeira turma de instrutores na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB). Em 1997, expandiu-se para a Polícia Militar, e no ano seguinte, criou-se o Centro de Treinamento do Programa, oferecendo cursos para o estado de São Paulo e, posteriormente, para os demais estados da Federação.
O público-alvo do programa são crianças e jovens de escolas públicas e privadas, matriculados desde a Educação Infantil até o 7° ano do Ensino Fundamental. O material utilizado nas aulas é fornecido pela Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos (DPCDH), incluindo materiais específicos para cada faixa etária, bem como para pais e instrutores, proporcionando uma abordagem atualizada sobre o problema das drogas e da violência.