Carro usado por quadrilha que explodiu banco era do deputado Da Cunha
A polícia descobriu que o carro usado por criminosos que explodiram uma agência do Banco do Brasil em São Pedro (SP), pertencia a Carlos Alberto da Cunha, conhecido como “Delegado Da Cunha”, deputado federal pelo PP. O veículo tinha sido furtado no dia 27 de março, na capital paulista e foi encontrado abandonado em Analândia (SP).
Conforme divulgado anteriormente pelo Policial Padrão, um dos suspeitos presos foi o responsável por indicar o local em que o veículo estava. Além do veículo do deputado, foram localizados apetrechos do crime, usados no roubo ao banco, no mesmo local.
Até o momento, a PM prendeu duas pessoas suspeitas de participarem de ataques a banco e roubos de carros-fortes no interior de São Paulo. Um terceiro envolvido foi morto durante confronto com a polícia.
Prisões
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), uma das prisões aconteceu em um pedágio da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), na região de Hortolândia (SP).
O detido era um ex-policial militar, e no carro dele, a polícia encontrou dispositivos usados pelos criminosos para furar o pneu de veículos, idênticos aos materiais encontrados na agência bancária atacada em São Pedro. Além disso, a investigação identificou três endereços ligados aos outros participantes do crime.
Ainda segundo a pasta, ao verificar um desses endereços, em Sumaré (SP), a polícia foi recebida a tiros de fuzil por outro suspeito. Na ação, os policiais revidaram e atingiram o criminoso que morreu no local.
Ao checar o segundo endereço, correspondente a uma casa na cidade de Indaiatuba (SP), o suspeito, que era procurado pela Justiça por ataque a carro-forte, se rendeu. Na residência, uma moto furtada em agosto do ano passado em Itu (SP) também foi apreendida.
Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública, afirmou que policiais foram a campo para identificar e prender os envolvidos logo após o ataque e ainda prometeu que “ações ultraviolentas do crime organizado não ficarão sem respostas no estado de São Paulo”.
O caso foi registrado como associação criminosa, roubo, localização e apreensão de objeto e veículo, homicídio, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, captura de procurado, receptação e tentativa de homicídio pela 1° Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Deinter (Delegacia do Interior).